Pandemia eleva preços de flores 4 vezes.
- Lú Gallottini
- 12 de mai. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de ago.
A situação para os floristas e floriculturas está feia demais! Hoje estamos no mês de maio de 2022, "Dia das Mães", que é a data mais importante para o setor e que está a ver arranjos de flores bem distantes nesse período de pandemia, em função dos preços de flores praticados 4 vezes mais.
Como será a próxima data do "Dia dos Namorados"?
Os leilões praticados pelo Veiling Holambra e a Cooperflora chutaram os preços lá em cima e os fornecedores que compram as flores de corte para revendê-las no varejo, acabam nos repassando os valores absurdamente altos, porque não têm outra opção!
Produtores dizem que pandemia eleva preços de flores 4 vezes. O que não está sendo vendido, está indo para o lixo!
Consumidores e floristas profissionais estão indignados com os preços 4 vezes mais altos, como se a pandemia somente tivesse afetado esse setor!
Todo o mercado que gira ao redor da venda de flores e folhagens de corte, está sendo afetado por essa super inflação! A escolas de arte floral, com os cursos de decoração para festas, as floriculturas, os floristas feelancers, as empresas de decoração e produção de eventos e os próprios consumidores finais.
Uma alternativa para amenizar o valor tão elevado do material é tentar negociar sua flores e folhagens de corte com produtores individuais, que não estão ligados ao sistema dos leilões.
Esperamos que após a pandemia, os valores sejam praticados de forma justa e que os diversos produtores de plantas consigam resistir nesse período tão difícil!

Com esse cenário, as flores plantadas na terra e em vasos foram o alvo da vez para presentear.
Os eventos que não foram realizados nos anos de 2020 e 2021 em função da Covid-19,
estão deixando os floristas extremamente estressados para realizarem a prestação de seus serviços a partir de 2022, com a elevação brutal dos preços!
A variedade de espécies oferecidas no mercado diminuiu muito, porque os fornecedores estão comprando nos leilões as espécies menos caras.
A Alstroeméria, flor popular e muito conhecida que tinha o seu maço custando na média de R$ 9,00 no início de 2020, atualmente chegou a atingir o valor de R$ 40,00 no mês de abril.
A dica que eu dou como uma alternativa para escapar dos valores absurdamente praticados, é comprar flores e folhagens de produtores que não estão vinculados ao sistema de leilão e que vendem diretamente ao público a sua própria produção.
Se você que está lendo essa matéria, tiver alguma sugestão, por favor, deixe-a na área de comentários.
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